terça-feira, 1 de julho de 2014

a cabeça a transformar-se na aldeia dos macacos

Hoje sinto-me exaurido, como as pilhas. Embora neste caso o que eu tenha  esgotado seja mais a inteligência. Ainda pensei em vir aqui escrever tomando por assunto a falta de assunto, mas… Nem isso. Não consigo. Tenho o cansaço escrito na alma. Tudo o que aqui escreva hoje, amanhã ira parecer-me alheio quando o reler. Nestas alturas até as narrações fáceis se mostram complicadas demais para o meu entorpecido entendimento. Por isso, vou ler uma folha ou duas e recolher-me. Creio que já antes vos disse que a leitura é uma componente do meu adormecimento sem a qual fico incompleto. Procurar o sono através dela é para mim uma espécie de caminho sem retorno. Nunca falha. Nem preciso da bolacha da insónias nem da cápsula dos nervos. É tiro e queda. Fico-me por aqui, portanto. Durmam bem e não se esqueçam de apagar as luzes à saída. E, já agora, os últimos que paguem a conta quando a vierem cobrar. Fim da linha.

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