sábado, 12 de julho de 2014

perímetro de segurança *

* (Mais uma explicação)

As últimas semanas, dedicadas a pôr as leituras em dia e a mais umas quantas actividades que vocês até podiam gostar de saber mas eu prefiro omitir, levaram-me por caminhos afastados aqui deste lugar.
Mais que isso, atribuo-lhes a elas, e a algum do tempo livre que me proporcionaram, umas quantas saídas (já devidamente amaldiçoadas todas) fora do perímetro de segurança onde culturalmente vivo e interajo com os meus pares de interesses comuns e gostos mundanos.
 Vai daí, volto hoje, cansado, tão estúpido ou mais do que quando daqui saí, ainda sob o efeito das ondas de vulgaridade daquele mar onde submergi os pés enquanto durou o degredo (refiro-me, vocês sabem,  aquela forma padrão encontrada para meter as alimárias todas no mesmo curral).  Digamos que foi a única ligação que mantive com a miséria. Não. Minto. Afinal também houve uma vez ou duas em que adormeci a ver as novelas da noite, mesmo que tenha para isso a desculpa que se situa entre o estado de esgotamento físico (as tais actividades ocultas que optei por deixar fora do vosso alcance, estão lembrados?) e o apetite há muito armazenado no meu lado sopeira.
Vamos lá então ver se consigo retomar o ponto de partida e a inocência que por aí algures deixei. 

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