* (Mais uma explicação)
As últimas semanas, dedicadas a pôr as leituras em dia e a mais umas quantas actividades que vocês até podiam gostar de saber mas eu prefiro omitir, levaram-me por caminhos afastados aqui deste lugar.
As últimas semanas, dedicadas a pôr as leituras em dia e a mais umas quantas actividades que vocês até podiam gostar de saber mas eu prefiro omitir, levaram-me por caminhos afastados aqui deste lugar.
Mais que isso, atribuo-lhes a
elas, e a algum do tempo livre que me proporcionaram, umas quantas saídas (já
devidamente amaldiçoadas todas) fora do perímetro de segurança onde
culturalmente vivo e interajo com os meus pares de interesses comuns e gostos
mundanos.
Vai daí, volto hoje, cansado, tão estúpido ou
mais do que quando daqui saí, ainda sob o efeito das ondas de vulgaridade
daquele mar onde submergi os pés enquanto durou o degredo (refiro-me, vocês sabem,
aquela forma padrão encontrada para meter
as alimárias todas no mesmo curral). Digamos
que foi a única ligação que mantive com a miséria. Não. Minto. Afinal também
houve uma vez ou duas em que adormeci a ver as novelas da noite, mesmo que
tenha para isso a desculpa que se situa entre o estado de esgotamento físico
(as tais actividades ocultas que optei por deixar fora do vosso alcance, estão
lembrados?) e o apetite há muito armazenado no meu lado sopeira.
Vamos
lá então ver se consigo retomar o ponto de partida e a inocência que por aí algures
deixei.
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