Enriquecem-me os meus netos. O mais
novo, com dois anos e meio, que ainda mal sabe falar, conduz o seu carro eléctrico
(jipe TT 6V) com uma tal e tão arrepiante agilidade que milhões de encartados
garantidamente não possuem. O mais velho, aos 6 anos de idade, usa o tablet, a
playstation ou a wii com a mesma destreza com que eu, quando tinha 10, jogava
berlinde, pião e carica.
O pior é que a continuarem assim,
com esta média, receio que dentro de muito pouco tempo possam sentir-se
atormentados por terem esgotado os talentos e lhes faltarem ambições. Ou, não
sejam essas as duas piores coisas que podem
acontecer ao ser humano: não concretizar as suas ambições ou, concretizá-las
todas e deixar de as ter.
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