Recordo o nosso primeiro encontro. Um encontro breve e fugaz em que
falaram mais os olhos que as bocas. Depois, fosse por que umas vezes gostamos,
outras vezes não, despedimo-nos com um entusiasmo fingido e promessas de até um
dia destes, que não iremos cumprir.
Há encontros assim, feitos de coisa nenhuma, autênticos desacertos
de enredos, cheios de razões para que não tivessem acontecido.
É por isso que, diga-se o que se disser, a verdade a que não
podemos fugir é que só gostamos verdadeiramente de alguém quando gostamos
também dos seus defeitos. Não era o caso.
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