quarta-feira, 30 de abril de 2014

projecto (pro bono)

Comecei por ver os vídeos. Arrisquei um primeiro discurso (introdutório),  da autoria de um dos muitos convidados, e, ainda antes que chegasse a meio, passei ao seguinte. Piorou mais ainda, mesmo aparentando que tal não seria possível. Mas foi. Depois, experimentei as opiniões pessoais, escolhi ouvi-las de um ou dois rostos que me pareceram familiares.  O tom era convicto mas o verbo sem nexo, desarticulado, numa oratória pobre, que comia artigos, sem o dom da palavra. Quem os convidou melhor faria se lhes tivesse pedido salmos e orações, em vez de ideias. Não as tinham, misturavam por isso  uma quantidade de pensamentos (estilhaços deles) que não encaixavam uns nos outros e que nada formavam afinal. Uma espécie de sortido feito com migalhas e restos, sobras de outros eventos assim, sem algo que desse ponta à meada.   Finalmente, passando os olhos pelas galeria das fotos concluí. Está feita a apresentação. Lançada a primeira pedra. Não diferindo o que foi visto daquilo que era esperado,  e com o histórico de projectos que lhes conheço, assim, também inúteis, o futuro parece-me promissor. Fosse eu a dar continuidade  à obra e já estaria agendada a missa do sétimo dia.  Só esta projecção no tempo (se bem que sete dias já me pareçam muitos) seria capaz de me tolher a vontade de chorar o tempo perdido e o dinheiro gasto, claro.

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