Comecei por ver os vídeos. Arrisquei um
primeiro discurso (introdutório), da
autoria de um dos muitos convidados, e, ainda antes que chegasse a meio, passei
ao seguinte. Piorou mais ainda, mesmo aparentando que tal não seria possível.
Mas foi. Depois, experimentei as opiniões pessoais, escolhi ouvi-las de um ou
dois rostos que me pareceram familiares.
O tom era convicto mas o verbo sem nexo, desarticulado, numa oratória
pobre, que comia artigos, sem o dom da palavra. Quem os convidou melhor faria
se lhes tivesse pedido salmos e orações, em vez de ideias. Não as tinham,
misturavam por isso uma quantidade de
pensamentos (estilhaços deles) que não encaixavam uns nos outros e que nada
formavam afinal. Uma espécie de sortido feito com migalhas e restos, sobras de
outros eventos assim, sem algo que desse ponta à meada. Finalmente, passando os olhos pelas galeria
das fotos concluí. Está feita a apresentação. Lançada a primeira pedra. Não
diferindo o que foi visto daquilo que era esperado, e com o histórico de projectos que lhes
conheço, assim, também inúteis, o futuro parece-me promissor. Fosse eu a dar continuidade à obra e já estaria agendada a missa do
sétimo dia. Só esta projecção no tempo
(se bem que sete dias já me pareçam muitos) seria capaz de me tolher a vontade
de chorar o tempo perdido e o dinheiro gasto, claro.
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