segunda-feira, 23 de novembro de 2015

a eternidade pela frente

Não pára de crescer a minha indiferença por esta via de pacificação. Contudo,  o mais preocupante é isto já não ser coisa nova. E se, apesar de tudo,  ainda há uns meses eram muitos os impulsos a fazerem com que isso não fosse problema, hoje já nem esse recurso se vislumbra por entre a inutilidade do que ficou. De bom só mesmo o facto de ter passado a libertar-me de tudo o que concluí ter a mais. Todos os dias encontro algo novo que deixou de me fazer falta. E, claro, quando não o deito no lixo, ofereço a alguém que tenha dos instantes da vida a mesma noção de eternidade pela frente que eu já tive. Oxalá chegue depressa a vez da limpeza a este espaço. Enquanto isso, vacilo e insisto ao mesmo tempo. 

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