É domingo, a
desculpa da falta de tempo não se aplica. Um dia inteiro refugiado nas leituras só podia acabar assim, com o castigo divino vingado na punição da montagem dos ornamentos natalícios. Toma!
domingo, 30 de novembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
quanto menos pêlo tem o cão mais as pulgas o atacam
A
realidade é desconfortável à vista e sobre ela se intersectam muitas histórias,
assuntos e até relações sem uma coisa (história), ou outra (assunto). Daqui
resulta que a minha compreensão dessa gente dependa, fundamentalmente, da
proximidade que estabelecemos. Ou não.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
presságio
Hoje,
ao almoço, não percebi como aconteceu, pus uma nódoa nas calças. Mesmo sendo de pudim encarei
aquilo como uma premonição. As nódoas (todas elas) sempre foram um ponto de partida para a
escrita. Nada a fazer. É só esperar.
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
somos (quase) todos peixes num imenso oceano
O cardume é pequeno não por
ataque dos predadores mas por serem uns
cobardolas os poucos membros que o compõem.
A maioria , alforrecas travestidas de peixes de meia água, não passam de
fracas espécies receosas de dar cor ou nome aquilo que lhes corre nas veias e
que não é mais do que uma massa gelatinosa, umas quantas células urticantes e
água, muita água. Sempre dispostas a aplaudir as intervenções pimbas, a que não
faltam e às quais não poupam os seus likes, no entanto tolhem a mão e a
presença no que seja mostrar raça ou opinião, concordância ou acordo, e mais não se lhes conhece que vulgar
oportunismo. Uma chamada deles é sempre (sempre,
sempre) sinal que precisam de qualquer coisa. É exactamente por isso que, aos meus, faço
questão de não deixar uma herança dessas. Ou ‘carne’ ou ‘peixe’, uma amiba é
que não.
sábado, 22 de novembro de 2014
o espelho do nosso tempo
Bom, acho que passada aquela moda de
enfiar a cabeça num balde cheio de gelo chegámos a outra tão asinina
como ela. A do vídeo difundido no FB, para agradecer a amizade de alguém. Ainda
só vi uns vinte ou trinta e foi quanto bastou para me despertar uma imensa inveja. É sempre
nestas ocasiões que ela me assalta assim, intensa de cobiça. Mais ainda por ver
como são tão inspiradores aqueles momentos. Todos tão espontâneos, tão
diferentes e originais. Entretanto, já estou a providenciar um vídeo desses,
para os meus ricos pais, a agradecer-lhes a vida que me deram no vetusto ano de
1955. E, já que estou com isto, tratando-se de agradecer e pagar favores, será
que a Autoridade Tributária aceita uns elogios destes, assim para inglês ver, como
forma de pagar o IUC? Dava um jeito do
caraças!
Bom, e agora vou ali ao espelho da
casa de banho dizer ao gajo que lá aparece reflectido quanto gosto dele, apesar
da sua feiura que dá dó.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
perpétua surpresa
Só para avisar que amanhã vai chover. E, é claro, o facto de irem abrir as comportas do céu pode piorar ou melhorar as coisas, não se sabe. O estado do tempo é como a vida, uma perpétua surpresa.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
pensão fidelis (1)
É lá que passa os dias. Entre a porta e a cama de metal,
desfeita, onde apenas um edredon, sujo, sem capa, sobre um lençol amachucado, sebento,
tatuado pelo corpos que o usam. A filha distante, fugida há muito daquele
sofrimento, indiferente aquele desacerto. A neta raramente a vê, como é próprio
de quem também assim cresceu. Laços sabe fazê-los como ninguém, com a mesma
facilidade com que os desfaz, dias depois, às vezes, já tem acontecido, uma semana, ou um mês, pouco
importa quando. O tempo que o engano leva a revelar-se é a medida certa. Aos
que chama amigos traça o contorno, anda em redor, mede as posses, esmola e
acosta-se até que dê. Por vezes nem lhes cobra. Pagam em géneros. Às amigas faz
o mesmo, mostra-se simpática, paciente para os filhos, até que lhes leva os
namorados, lhes suga os maridos. Batem à porta. Outra marcação. Desliga o
tablet. Abre-a em seguida quase ao mesmo
tempo que acende o rádio.
- Olá, como estás, há muito que não aparecias.
Estamos a meio do mês, são mais esparsas as solicitações.
É nesta altura que os artifícios ganham cor. No perfil do facebook actualiza o
curriculum, muda as fotos, culpa a Segurança Social, cola-se a outros
desamparos na esperança que a confundam. Ou que dela tenham pena, tanto faz. Pelo meio, já é costume, mais um ou outro imprevidente.
Tudo serve. Uma sopa, um almoço, lanchamos se quiseres, dez euros para o
gasóleo. Meia hora passada, feito o que havia a fazer, o telefone que toca, a
oportunidade aproveitada.
- Deixa-me atender, pode ser a minha filha.
Não era. Meias palavras, um diálogo breve, pouco a dizer.
- Sim, é boa hora às onze, eu vou.
De volta à vida. O fruir da ocasião.
- Era a filha, desculpa, vou ter de sair, queres ir
lavar-te? Para a próxima ficamos mais tempo, prometo.
Pede perdão da pressa, não da mentira. Desliga o rádio. Mudam
de mão as notas de vinte.
- É para ajuda do quarto, - diz-lhe ele beijando-a na face.
Porta aberta, porta fechada. De volta ao tablet, duas mensagens, enquanto um
toalhete passado à pressa, um copo de água e um rebuçado. Faltam vinte minutos
e já vestida. Calças e blusa pretas, cor que encobre a sujidade, a contrastar
com o cinza da camisa, por engomar. Sapatos
castanhos, que nunca viram graxa na vida, a pedir capas, reflectindo a imagem
duma miséria mal escondida. Já no elevador, curvada para a frente, dedos por
entre o cabelo, a dar-lhe volume, busca na mala as chaves do carro e a nota de
cinco que lá tinha ontem.
- Oxalá ainda dê tempo para meter gasóleo e comprar uma
sandes de queijo para o almoço - disse a si mesma.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
o meu mundo mediano
Indiferente à escassez de requinte do verbo, ao uso
canhestro dos adjectivos, sobra-lhe em subtileza e observação o que lhe falta
em agilidade escrita. Porém, nem assim lê-lo deixa de ser um ritual que eu
cumpro com a cadência que ritma as mais distraídas repetições. É que, apesar de
tudo, é fácil fazê-lo. Fica em caminho e tudo o que lá se lê ou interpreta
também lá morre e se esquece. É o lado bom das coisas inúteis. É o meu mundo
mediano.
sábado, 15 de novembro de 2014
pequenos (quase minúsculos) poderes
Chegou um novo Director. Com um novo perfil. Com imensas outras
coisas novas.
Gosto dele. Algo me diz que vai dar mais luta que os anteriores.
Coitados.
Uma das coisas novas que trouxe com ele foi a namorada. Sim, leram bem - a namorada. Foi requisitada, para o poder acompanhar. Em comissão de serviço, que é uma forma de movimentação que está superiormente suspensa. Como se vê, aliás.
Gosto dele. Algo me diz que vai dar mais luta que os anteriores.
Coitados.
Uma das coisas novas que trouxe com ele foi a namorada. Sim, leram bem - a namorada. Foi requisitada, para o poder acompanhar. Em comissão de serviço, que é uma forma de movimentação que está superiormente suspensa. Como se vê, aliás.
Ontem estive o dia inteiro a vê-lo, a fazer a mudança. A tirar livros do carro. Caixas e caixas de livros. A avaliar pela quantidade deles, deve ser um tipo inteligente. Isto, embora eu não tenha nem metade dos que lhe vi despejar e, no entanto, já tenha tido ensejo
( em pouco mais de meia-hora )
de concluir que ter muitos livros não significa que se leiam. Mas, adiante que ainda é cedo e os Senhor Director ainda não se acomodou.
Talvez daí os disparates. Os tais, libertos num ímpeto de rajada, na tal meia-hora.
Também gostei que me tivesse dito para lhe redigir uma ou duas circulares.
- Eu depois assino-as e envio-as para publicação – foi como disse.
E eu, tão solícito como apanhado de surpresa, lá lavrei as duas disposições. Com um certo gozo, diga-se. Eu diria mesmo, com um mal contido sorriso nos lábios. Só de imaginar a cara do Senhor Director quando passasse os olhos pelo que rabisquei.
- Aqui estão, Senhor Director – levei-as já ao final do dia.
- Ah sim, deixe ficar que eu depois vejo e digo-lhe alguma coisa – respondeu-me indiferente.
- Eu depois assino-as e envio-as para publicação – foi como disse.
E eu, tão solícito como apanhado de surpresa, lá lavrei as duas disposições. Com um certo gozo, diga-se. Eu diria mesmo, com um mal contido sorriso nos lábios. Só de imaginar a cara do Senhor Director quando passasse os olhos pelo que rabisquei.
- Aqui estão, Senhor Director – levei-as já ao final do dia.
- Ah sim, deixe ficar que eu depois vejo e digo-lhe alguma coisa – respondeu-me indiferente.
Já me dispunha a regressar ao meu covil quando reparei na pose da namorada do Senhor Director. Sentada na sua secretária nova. Estrategicamente afastada do gabinete do apaixonado dirigente. A perna cruzada, em posição de atrair olhares, a deixar ver a lingerie, seguramente, como de resto parecia ser o propósito.
Fosse eu mais atento, melhor focado o olhar e de certeza a lingerie
a ver-se.
( Isto, é claro, se a usar!?)
( Isto, é claro, se a usar!?)
Enfim, lá aparentei a fleuma possível e subi aos meus aposentos reais. Vinha ainda a sorrir, face ao cenário recêm presenciado, quando a Matilde (que me secretaria há anos, sem precisar de cruzar as pernas), me perguntou:
- Não reparou na namorada do Senhor Director?
- Sim, reparei. O que tem?
- Não estava de perna ao léu? – indagou.
- Ah sim, isso. Estava pois. Estava mesmo. – E sorrimos então os dois. Cúmplices.
E aí pensei eu: com tantos livros para ler, é capaz de ser bem natural que o Senhor Director precise de algum alento extra, quem sabe?
Mas gosto dele, apesar de tudo. Algo me diz que vai dar mais luta que os anteriores. Coitados.
Mesmo por que, pouco tempo antes de eu sair, me tivesse procurado e me dissesse:
- Já vi as suas Circulares, estão excelentes, fiz apenas uma ou duas emendas, veja se concorda ? – e devolveu-me os dois preceitos, agora literalmente manuscritos a lápis.
Fiquei sem saber que pensar. Apenas desiludido. A achar que, afinal, o Senhor Director não vai dar assim tanta luta. Nunca tal coisa me tinha acontecido. As emendas feitas pelo Senhor Director eram:
- Justifique sempre o texto à esquerda. Acho que fica melhor. Alinhe sempre com a assinatura as saudações finais. Ah ! E não abrevie o meu nome (Já me esquecia desta).
Que desilusão senhor Director.
Tanto livro e nada. Tive de ser eu a rever o meu próprio texto. E a corrigir o erro palmar que lá cometera. Aquele, a ver se...
( Sim, era uma ratoeira. Quando me referi a um Código que não o é. Por se tratar antes de um Regulamento. )
Que desilusão Senhor Director.
Algo me diz que não vai dar mais luta que os anteriores. Afinal. Coitados.
Logo eu que não cruzo as pernas, nem nada.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
dos sonhos desfeitos e das ambições por satisfazer
Não é
de arrepiar a paisagem, nem o local fica sequer a dever à beleza que nos toca
nos sítios belos que retemos. É um lugar perto de tudo tal como de tudo é
distante. Um pedaço de nada a céu aberto. Um torrão do que se queira ali
criado. Ar puro, no pé da serra, soalheiro quanto baste, ventoso
quando a aragem cresce em rajada, uma estiagem das mais férteis no tempo que
resta. No entanto, se méritos daqui ainda não lhe sobram, valores também não
lhe faltam. De tal sorte que, se do oásis de paz, ou até mesmo de tudo o
que ali é quietude, eu tivesse de falar para dizer do merecimento do local,
mais não faria do que aflorar de leve o que aquele sítio tem de valioso. Ainda
assim (não há nada mais triste que o imerecido desencanto) por ali vive
quem não sonhe com outra coisa que não seja partir. Fugir em debandada deixando
para trás tudo o que a visão ignora quando se empenha em não ver o que está à
frente dos olhos.
Privação
podemos tê-la sem a querer, voluntariosa como sabemos que vem aquela que se
instala sem cerimónia. Assim se hospeda tantas vezes na nossa vida de onde não
sai por nada. Nada, aliás, é o que podem fazer, se não conste que a alcancem ou
facilmente dela se livrem, aqueles que a sorte deserdou . Contudo,
ambição cega, essa só nos cabe a que assumimos e acolhemos. E, mesmo quando a
cegueira nos faz definhar sob o pano de fundo da mais deprimente vida. Mesmo
quando escondemos por detrás do mais insano desinteresse a vontade (ou a
apetência) em fazer algo pela vida. Algo de útil, que nos dê sustento e
equilíbrio, senão do corpo que seja do espírito; algo que nos afaste do
desacerto, do engano e da trapaça que é a vida que levamos. Pouco crédito nos
sobra quando assim nos damos por vítimas do mais fútil viver. Fazendo dos dias
um repetido sonho de ter o que não temos, fazendo do tempo um eterno pedir como
se o segredo daquele inferno estivesse em darem-nos o que talvez nem precisemos
ou nunca seríamos capazes de governar – uma razão de viver.
(Retrato
de algumas vidas que observo. Gente que esbanja anos de existência encerrada
entre paredes de mentira e ilusão. Dizendo-se infeliz por não ter o que
gostava, descontente por não ser o que não é, mas incapaz de estar mais
que umas semanas num emprego, escudada nas mais absurdas desculpas: é
cansativo, ganha-se pouco, não me dão o justo valor, queria melhor que aquilo.
Definham
de tristeza os que escolheram por vida ser inúteis reclamantes, ignorando os
que a seu lado, com bem menos, são felizes, saudáveis e bem sucedidos. Crescem
na dignidade aqueles que aceitam as desventuras como elas os colhem e as moldam
na fortuna que os faz bem viver com o pouco que começaram por ter.
Mortificam-se e adoecem de tortura os se levantam, comem e dormem,
dizendo-se infelizes nos intervalos, sonhando com um destino a que, indolentes,
não se dispõem NUNCA a meter mãos.)
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
o saber como prima causa
Não se lhes ouve pronunciar uma preferência,
um escritor favorito, um título de um livro que seja. A maioria deles acham que
ler é perder tempo. Um tempo de que nunca dispõem e em cuja falta se escudam.
No entanto, o acesso às auto-estradas virtuais confere-lhes (a todos) um estranho
entusiasmo cultural. Como se, falando de coisas que por aqui vejam, ou lhes marquem
o imaginário, assim consigam abarcar os limitados saberes que não têm. E é
disto que são feitos os que hoje se sentem iluminados, apesar de outrora cegos.
Efeito farsola dos tempos que se vivem neste habitat, alumiados por clarões duma
enganadora realidade, usada por pessoas fúteis (leia-se, vazias), donas de uma
ignorância de pasmar, que à mais pequena distracção sujam até aquelas que o não
são. Cuidado com os contágios!
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
alheamento
São poucas, não mais que algumas, ainda
assim umas quantas, as coisas (e os seres) a que sou alheio ou que me deixam
indiferente. Elas (as coisas) vagas, sem tamanho, importância ainda menos. Os
outros (os seres), pouco mais que penumbra, que sem vida se aproximam e nem a sombra chegam, apesar do melhor (e repetido) dos
seus esforços.
Ninguém me tira que isto ainda sejam restos
do indescritível enfado de fingir, aquele que o meu avô tanta questão fez em me transmitir.
domingo, 9 de novembro de 2014
é raro acontecer, mas...
E pronto, concluindo o que não me parece nada provável, ou seja,
que isto venha a ter melhoras, vou mas é comprar castanhas. A menos que, nunca
se sabe, as haja de outras cores. Nesse caso comprarei antes cinzentas. Logo se
vê. O impossível está sempre a acontecer.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
culpa
E o senhor
quem é? Sou um seu leitor entusiasta, respondi. Digamos que sou mais um dos que,
de vez em quando, por uma razão ou outra, ou mesmo sem qualquer razão em especial,
compram os seus livros e, como se não bastasse, os lêem. Imediatamente o autor,
concluindo o autografar da obra, estendeu-me o livro e disse: olhe, deixe lá, afinal
faz aquilo que eu não sou capaz de fazer
pois nunca consegui libertar-me da culpa
de os ter escrito. Espero que ninguém me leve a mal por isso.
domingo, 2 de novembro de 2014
sábado, 1 de novembro de 2014
as voltas da vida
Pouca coisa me dói como a solidão
e abandono em que vivem o Sr. A. e a Dª F.. Octogenários, de quem os filhos se
livraram como se fossem lastro, quando há umas dezenas de anos fizeram da
emigração a solução para os seus males, deixando-os assim, a despertar diariamente para o brutal
efeito do desprezo e do isolamento a que foram condenados.
Indiferentes às suas privações e necessidades,
dedicando aos cães que escolheram ter, em vez de filhos, uma atenção que jamais
concederam aos pais, reduziram, aqueles dois emigrados monstros, a uma banal chamada
telefónica toda a sua actuação de descendentes.
À distância de um outro continente,
afastado milhares de quilómetros, sei-os alerta, sim sei, mas somente na avidez de
abutres com que esperam vir um destes dias buscar as sobras que estas duas vidas
de miséria lhes possam deixar – o andar em que vivem nos subúrbios da cidade.
Desinteressados do desamparo a
que a fome e a falta de acesso às mais elementares condições de saúde destinaram
aqueles que os deram à luz, prosseguem esses cruéis estafermos uma vida
desafogada de que não faz parte o cuidar, o acarinhar, o calor do beijo ou do apertado
abraço à carne da sua carne.
Trocaram o amor de filhos, coisa
que obviamente desconhecem o que seja, pela long distance call que lhes aquieta
a impiedosa consciência.
Enquanto isso, todos nós os que à
dezenas de anos assistimos ao ruir desta vergonhosa arquitectura, partilhamos o desconforto
de tentar conseguir que possam estas duas cansadas e sofridas almas, - pelo menos isso - conservar a dignidade e a decência de não interpretar por caridade as atenções que por
reconhecimento de amizade lhes vamos proporcionando.
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