quinta-feira, 31 de julho de 2014

espelho


Este é o espelho em que se reflecte aquilo que somos. Procure ver-se. Se não conseguir peça ajuda. 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

surpresa(s)

Na vida, como nos relacionamentos e nas limpezas domésticas, a melhor forma de evitar surpresas é procurar sempre o pó que se esconde por trás do brilho.

terça-feira, 29 de julho de 2014

talento, habilidades sortidas e ambições

Enriquecem-me os meus netos. O mais novo, com dois anos e meio, que ainda mal sabe falar, conduz o seu carro eléctrico (jipe TT 6V) com uma tal e tão arrepiante agilidade que milhões de encartados garantidamente não possuem. O mais velho, aos 6 anos de idade, usa o tablet, a playstation ou a wii com a mesma destreza com que eu, quando tinha 10, jogava berlinde, pião e carica.

O pior é que a continuarem assim, com esta média, receio que dentro de muito pouco tempo possam sentir-se atormentados por terem esgotado os talentos e lhes faltarem ambições. Ou, não sejam essas as duas piores coisas que podem acontecer ao ser humano: não concretizar as suas ambições ou, concretizá-las todas e deixar de as ter.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

o verbo a tornar-se carne

Mesmo com as redes sociais a funcionarem como montras publicitárias (tão-só uma mostra) é estranho que a carne nos talhos esteja muito mais cara. Enfim, que fazer se está o mundo cheio de estafermos e este é só mais um exemplo do embuste que resulta sempre que se assiste à substituição do preço pelo valor. Fale-se do que quer que se fale. 

sábado, 26 de julho de 2014

a imensa riqueza da… simpatia



É feita de simpatia a relação que há muito temos. De silêncio e ausência também, tantos os meses que passamos sem nada saber um do outro. Esse tempo é o que compensamos com ocasionais (e sobretudo raras)  chamadas em que por meias frases e perguntas de ocasião ficamos a saber o que não sabíamos. Já dura há muito este ritual.  E nem a idade ou o ajustamento dos gostos contribuiu para que nisso mudasse mais do que o local onde nos encontramos, quase sempre acidentalmente.  Já pensei em dar-lhe um nome, a esta espécie de interacção. Mas, receio pecar por excesso, desisto sempre. Mais vale não lhe chamar nada do que aquilo que nunca foi.  A verdade é que me debato com um forte obstáculo a impedir-me de chamar ‘amigos’ a tipos assim, com quem sou capaz de estabelecer horas de diálogo, em que é imensa a emoção com que me falam dos seus carros (ou motas), e nenhuma a que concedem aos filhos (ou netos) que invariavelmente arrumam em  míseros  segundos de informação sobre a sua saúde.  É realmente estranho como por vezes a simpatia parece mesmo amizade. 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

plantas murchas

Dele dizem tratar-se de um ‘quadro depressivo’, a família e os amigos. Alguns apenas. Outros preferem nada dizer. Reparam só. Uns e outros, todos a observar-lhe a repetição dos dias (das semanas e dos meses). Os rituais em modo repisado. A indiferença pelo que o rodeia. O modelo obrigatório de que é feito o pouco que lhe dá prazer. O tempo que vive no  espaço virtual. A inactividade que lhe absorve a vida e a paciência.  O decrépito evidente. A dificuldade em expandir interesses por outras áreas. Em executar retenções mentais, ou exercícios de raciocínio fora do seu básico de interesses. A incapacidade em reconhecer que o seu comportamento expõe um quadro mental que não é dos mais saudáveis. De defrontar tudo o que acontece fora do (cada vez mais limitado) círculo da sua vontade. De identificar o desconsolo em que se afunda.


Tudo isto, a impedi-lo de tomar consciência que ser uma pessoa é muito mais do que simplesmente existir, a  fazer deste caso um dos extremos  duma sociedade onde cada vez mais cedo se é atirado para fora do mercado de valores (ou de trabalho, se preferirem).  E a verdade é que está a aumentar, de forma alarmante, a quantidade de gente assim. A viver um perpétuo domingo. Sem dias seguintes. Como se estivessem apenas em espera,  a deixar-se envelhecer como plantas murchas.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

maldições, glórias e misérias

Da próxima que me obriguem a beber dois litros de água, assim, sem a poder despejar, dou-lhes a escolher: ou me põem uma algália, ou só o faço na piscina pública mais próxima. Para recuperar do aperto, enquanto aguardava que a doutora me confirmasse que tudo estava bem, fiz-me companhia na sala de espera. Passava um filme do Scorcese, de longe a melhor coisa que pode passar numa TV, encostada ao tecto, mal sintonizada, com as cores saturadas, sem som, numa sala de espera de uma clínica privada. Como se não fosse já castigo que bastasse, sobreviver a este choque com o destino, a minha gestora bancária acaba de me ligar a dizer que tenho a conta a descoberto.    Começo a achar que não é só a TV que está mal conectada. Eu  também, com esta realidade.   Mais tarde, já no estacionamento, ainda a digerir a multa por nunca mais me ter lembrado e excedido em duas horas o tempo que paguei, revi, ali mesmo, em escassos segundos, o rol de maldições, glórias e misérias que conheço e acabei com o resto das amêndoas com sal que andavam caídas no banco do pendura. Não fosse estarem um bocadito rançosas  e ninguém diria que já ali devem andar há duas semanas, pelo menos.  Bom, mas depois de tanta água, sede é coisa que não me farão, de certeza. Pensando bem talvez eu não devesse sair daqui sem antes deixar marcada consulta de psiquiatria.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

amar à distância


Quando em tempos seduzi o meu neto (o mais velho, 5 anos de gente) a abraçar a paternidade de um LOBO IBÉRICO, tinha em mente levá-lo pela mão à integração naquela causa  - a preservação da espécie num futuro de que ele, mais que ninguém, virá a fazer parte.

 Não foi fácil, não se pense.

Numa primeira fase o obstáculo (inesperado) que provém dos mitos e histórias que povoavam a cabeça do petiz: o lobo mau, o capuchinho vermelho, enfim, vocês sabem. Percebi nele aquela relutância própria de quem se sente dividido.

Afinal em que ficamos? O lobo é um ser amistoso, como o gato do avô, ou mais um potencial 'inimigo' a enfrentar nessa imensa ‘selva’ a que pertencem os mamíferos que não se deixam acariciar?

Mais tarde, surgiu então o embaraço na escolha do ‘filho’. Coisa que não é simples nem sequer quando é feita a partir de catálogo e fotos digitais. Sorriso. Até que, lançada a semente, o desenrolar dos acontecimentos – a chegada das fotos, dos diplomas e dos adereços que consolidam  o estatuto de pai adoptivo – fizeram o que até ali não fora nada fácil conseguir.

Foi assim, com a paternidade já consolidada, que o Sabor (o nome do escolhido, foto acima) passou a fazer parte da família. Sem o imaginar, o feliz bichano, vive no seu habitat e em simultâneo na cabeça (e casa) do rapaz.  Inexplicavelmente, a sua presença passou a pesar imenso quer no seu conceito de pai responsável, quer ainda nas inúmeras expectativas que o vi criar a partir dali. Tantas que ainda ontem me dizia, tolhido pela preocupação: avô, nunca mais recebemos notícias do  Sabor, achas que ele ainda sabe que eu sou pai dele?

Enfim! Nenhuma felicidade se iguala à de um pai zeloso pelo amor do filho que por nada desta vida quer deixar que se perca no nevoeiro do afastamento e da distância que os separa.

  

terça-feira, 22 de julho de 2014

respeito é ter memória e gratidão

Longe de interferirem com os inúmeros privilégios que a vida me tem concedido, encaro-os como pequeninos desgostos.  Males menores a que dou a  importância que dou pelo facto de me atingirem pela porta do inesperado. Falo de coisas banais, como estar online, numa rede social, e perceber que os mesmos que não têm pudor em (ali mesmo) se servirem de mim, se disso precisarem,  são incapazes de me dizer: olá, tudo bem! quando se apanham servidos ou já não precisem dos meus serviços.

Digamos, que sou uma ferramenta. Com préstimo quando necessária, um estorvo que não se sabe bem onde arrumar quando não faz falta.  


Dito assim a coisa pode até ser interpretada como uma mágoa que carrego, eu sei. Porém, longe disso, ela não belisca nem um pouco a alegria interior que me pulsa no coração. Fazer dela este (e outros) relatos tem um só propósito (entenda-se, um fim à vista), o de deixar aos meus o ensinamento maior da vida – respeito é ter memória e gratidão. E, não me refiro aquela gratidão fingida que todos sabemos, essa é como as nódoas nas camisas brancas, nota-se à distância. Refiro-me ao ímpeto de gratidão que faz daqueles que a usam os seres humanos superiores com que todos já nos relacionámos. Sobretudo nesse particular  contraste com os merdas em que nos tornamos quando, dia a dia, fazemos da indiferença essa forma fantástica de relacionamento. 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

BES – a terra queimada

Levou o seu tempo mas, agora sim (finalmente!), consegui entender a quem se referia o executivo quando falava em pessoas que têm vivido acima das suas posses. 

É, portanto,  muito estranho que conhecendo tão bem a família Espírito Santo, como agora se depreende da alusão que já à data lhe faziam, tivessem esperado que ardesse a terra e, só depois dela queimada, em recrudescer a chama.

domingo, 20 de julho de 2014

pacote instantâneo

   

Que diabo, já nem a ansiedade é o que era! Uma pessoa refaz-se (raio de sinónimo) e depois é isto a vida. Um eterno Agosto em que o tempo e a velocidade a que ele se esvai é o que menos incomoda.  Um repetido ‘que-se-lixe’ de quem não quer saber se faz num dia, ou em dez, o que hoje não lhe apetece. A indiferença posta na classificação dos compromissos que deixam de ser mais ou menos urgentes e passam (todos eles) a ser apenas próximos. Ainda me lembro que antes fazia listas (e listas) de afazeres que chegava a levar comigo para a cama, à noite. Que, reordenadas em função dos minutos disponíveis, lá apertava entre as tarefas mais exigentes. Que tinha necessariamente de satisfazer (todas elas) num curto espaço de prazo. Antes que a nova lista chegasse. Ou, por forma a conseguir (coisa rara) que o tempo das tarefas não se sobrepusesse ao dos prazeres. Hoje, tudo isso me parece alheio. Eu diria até, demasiadamente improvável para que alguém possa simplesmente acreditar. Num click do destino a ansiedade que me cercava a existência cedeu lugar à tranquilidade e à paz. Só fazer o que gosto e me agrada sem que a pressa se sobreponha ao prazer que isso me dará, é o objectivo. Tudo o resto perdeu substância. Deixa de haver grandeza na vida quando sentimos que nada temos a ver com ela. É por isso que hoje já só sinto o coração disparar ou a tensão arterial subir quando aperto a braçada na piscina ou forço a cadência na passadeira. E agora, se não se importam, vou ali comprar o jornal e, depois, quem sabe, ver se as pêras já estão maduras e continuar o restauro de um móvel que trago em mãos. É que, para o caso de não terem percebido, tornei-me, também eu, um discípulo dos prazeres de pacote instantâneo.   

sábado, 19 de julho de 2014

correr para quê?

Manhã cedo, um ruído de fechadura a abrir, o portão a bater, eis que lá vai a minha vizinha. Aqui na rua chamam-lhe a trombuda. Nunca foi vista a falar com ninguém e todos a conhecemos maquilhada de uma azedume digno de merecer tratamento nas consultas da especialidade. Coitada. É todos os dias isto. Só muda o horário. Há aqueles em que o faz à tarde, e outros ainda já noite fechada. Corre. Ela não o diz assim. Reparei uma vez, no café, depois de pedir a bica que toma antes de ir trabalhar. Chama-lhe jogging. Quem a vir é bem capaz de a julgar patrocinada pelo Lidl. Mas não, aproveitou apenas as promoções e, juntamente com o garrafão de água da nascente, a ração para o gato, os pensos da Evax e os yogurts naturais, trouxe também os ténis, as calças e a t-shirt. Já me tenho cruzado com ela neste preparo e sei que leva a coisa a sério. Transpira. Sofre dores musculares. Esgotamentos respiratórios. Mas, não pára nem nas passadeiras, onde continua a marcar passo até que o verde caia. Tal como não evita as subidas nem procura as descidas. Alheia a quem quer que a saúde ou que reconhecendo-a a cumprimente, ela lá prossegue determinada. Uma hora e meia. Outras vezes duas. Corre como se isso fosse castigo. Ocasionalmente junta-se a outros colegas. Já os tenho visto às compras na praça. Um grupinho de três ou quatro. Parecem-me todos cheios de artroses. A coxear até, que eu bem reparei. Depois, certamente às sextas-feiras à noite, passa-lhes. E, sábado de manhãzinha, bem cedo, lá vão eles outra vez. Dar cabo dos músculos e dos tendões que ainda tenham bons. Então, já mais tarde, banhos tomados e vidas retomadas à mesma velocidade a que eu levo a minha; ou seja, a passo. Certamente já nos seus empregos, ei-los que dedicam também algumas horas a uma outra actividade desportiva. Divulgar nos seus sítios das redes sociais as fotos que tiraram uns aos outros. É curioso que fico sempre na dúvida a qual das actividades dediquem maior empenho. A minha vizinha é rigorosa com os tempos. Os outros dedicam-se às distâncias, às condições atmosféricas, aos resultados e aos nomes das provas em que participam. Falam de lesões e dos seus desempenhos de um modo que não os vejo comentar as demais desgraças do viver ou dos anseios que lhes conheço. Já pensei que não lhes sobre tempo para tal. Ou que se esgotem as forças no cansaço com que fazem com as pernas o que a vida lhes exigia que fizessem em sociedade, ou com as famílias. Mas, vocês sabem, o tempo não chega para tudo. Na dúvida (ou na hesitação da escolha, sei lá), e desde que assim se possam exibir, em fotos amplamente difundidas na rede, preferem correr para alcançar um porvir que lhes permita morrer cheios de saúde, a deixar de viver assim, unidos na confraria de infelizes que integram.    

segunda-feira, 14 de julho de 2014

dor(es)

Há pessoas a quem alegra sofrer. Outras preferem assistir. Eu sou dos que se consideram pacificados com a ilusão de que todas as dores nos fortalecem. 

Oxalá não haja nisto uma pitada de sofreguidão masoquista. Nada engana tanto quanto o convencimento de que somos aquilo que não somos. Isso ou a esperança de que não se confirmem os nossos próprios receios.


domingo, 13 de julho de 2014

business as usual

Li algures por aí que as agências classificaram o Banco do Ronaldo e da Inércia abaixo de LIXO. 

A sério?  Então?!

ESTRUME?


Não sei, mas tende a ganhar contornos de gozo o espectáculo do nosso sofrimento económico. É ver a hipocrisia reinante a fazer lipoaspiração aos rendimentos e às, já de si miseráveis, pensões dos mais velhos e dos  mais vulneráveis,   que não se podem defender. E, depois,  a tratar estas coisas como se vê. Business as usual. 

É tudo boa gente. Voltem mais tarde. Reabrimos amanhã com nova gerência.

sábado, 12 de julho de 2014

perímetro de segurança *

* (Mais uma explicação)

As últimas semanas, dedicadas a pôr as leituras em dia e a mais umas quantas actividades que vocês até podiam gostar de saber mas eu prefiro omitir, levaram-me por caminhos afastados aqui deste lugar.
Mais que isso, atribuo-lhes a elas, e a algum do tempo livre que me proporcionaram, umas quantas saídas (já devidamente amaldiçoadas todas) fora do perímetro de segurança onde culturalmente vivo e interajo com os meus pares de interesses comuns e gostos mundanos.
 Vai daí, volto hoje, cansado, tão estúpido ou mais do que quando daqui saí, ainda sob o efeito das ondas de vulgaridade daquele mar onde submergi os pés enquanto durou o degredo (refiro-me, vocês sabem,  aquela forma padrão encontrada para meter as alimárias todas no mesmo curral).  Digamos que foi a única ligação que mantive com a miséria. Não. Minto. Afinal também houve uma vez ou duas em que adormeci a ver as novelas da noite, mesmo que tenha para isso a desculpa que se situa entre o estado de esgotamento físico (as tais actividades ocultas que optei por deixar fora do vosso alcance, estão lembrados?) e o apetite há muito armazenado no meu lado sopeira.
Vamos lá então ver se consigo retomar o ponto de partida e a inocência que por aí algures deixei. 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

o filtro

Estive no ‘exílio’ cerca de duas semanas. Voltei com a ‘ram’ vazia, capaz de enfrentar o Atacama a pé, com apenas um dedal de água.

Na verdade, são inúmeros os bons efeitos que a vida no campo, numa aldeia perdida no dorso duma bonita serra, me proporcionam. Estarei a ser demasiado romântico? Talvez. Mas é inegável que há naquele ambiente, na riqueza daquela gente,  nos seus usos e costumes, um bálsamo capaz de me trazer de volta a paz e o bem estar.  

Curiosamente, é sempre depois de regressado que o sinto mais intensamente. 

Hoje, agora, aqui, não me sobram dúvidas que é a tanta e tamanha simplicidade que se deve este meu estado de abençoada tolerância.

Por isso, aquele local para onde frequentemente fujo da vida, mais do que um espaço de adaptação tornou-se o filtro através do qual aprecio quase tudo.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

viver ou ser vivido?

De que te serve tanto ar se o não respirares?


(Pergunta de angustiante banalidade e aplicação multiusos a imensas outras situações. É fugir dela quanto antes não vá a resposta levar-vos ao centro de saúde pois ouvir dizer que os médicos estão em greve.)

terça-feira, 1 de julho de 2014

a cabeça a transformar-se na aldeia dos macacos

Hoje sinto-me exaurido, como as pilhas. Embora neste caso o que eu tenha  esgotado seja mais a inteligência. Ainda pensei em vir aqui escrever tomando por assunto a falta de assunto, mas… Nem isso. Não consigo. Tenho o cansaço escrito na alma. Tudo o que aqui escreva hoje, amanhã ira parecer-me alheio quando o reler. Nestas alturas até as narrações fáceis se mostram complicadas demais para o meu entorpecido entendimento. Por isso, vou ler uma folha ou duas e recolher-me. Creio que já antes vos disse que a leitura é uma componente do meu adormecimento sem a qual fico incompleto. Procurar o sono através dela é para mim uma espécie de caminho sem retorno. Nunca falha. Nem preciso da bolacha da insónias nem da cápsula dos nervos. É tiro e queda. Fico-me por aqui, portanto. Durmam bem e não se esqueçam de apagar as luzes à saída. E, já agora, os últimos que paguem a conta quando a vierem cobrar. Fim da linha.