quarta-feira, 26 de novembro de 2014

somos (quase) todos peixes num imenso oceano

O cardume é pequeno não por ataque dos predadores  mas por serem uns cobardolas os poucos membros que o compõem.  A maioria , alforrecas travestidas de peixes de meia água, não passam de fracas espécies receosas de dar cor ou nome aquilo que lhes corre nas veias e que não é mais do que uma massa gelatinosa, umas quantas células urticantes e água, muita água. Sempre dispostas a aplaudir as intervenções pimbas, a que não faltam e às quais não poupam os seus likes, no entanto tolhem a mão e a presença no que seja mostrar raça ou opinião, concordância  ou  acordo,  e mais não se lhes conhece que vulgar oportunismo.  Uma chamada deles é sempre (sempre, sempre) sinal que precisam de qualquer coisa. É exactamente por isso que, aos meus, faço questão de não deixar uma herança dessas. Ou ‘carne’ ou ‘peixe’, uma amiba é que não. 

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