Indiferente à escassez de requinte do verbo, ao uso
canhestro dos adjectivos, sobra-lhe em subtileza e observação o que lhe falta
em agilidade escrita. Porém, nem assim lê-lo deixa de ser um ritual que eu
cumpro com a cadência que ritma as mais distraídas repetições. É que, apesar de
tudo, é fácil fazê-lo. Fica em caminho e tudo o que lá se lê ou interpreta
também lá morre e se esquece. É o lado bom das coisas inúteis. É o meu mundo
mediano.
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